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Sector da Indústria quer travar especulação de preços na venda de inertes em Cabinda

As empresas distribuidoras, que se dedicam à venda de inertes, em Cabinda, estão a comercializar o produto a preços especulativos, violando, deste modo, as regras estabelecidas e os acordos assinados, há dois anos, com a Secretaria Provincial da Indústria, Recursos Minerais, Petróleo e Gás em relação aos valores a serem praticados na venda de uma carrada de burgau ou de areia à população

Jornal Opais por Jornal Opais
26 de Abril, 2024
Em Economia
Tempo de Leitura: 4 mins de leitura
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Os preços praticados na venda de inertes em Cabinda estão longe de serem assumidos de ânimo leve pela população que se vê, cada vez mais, carente perante o custo de vida que assola maior parte dos cidadãos no país. Por exemplo, nos municípios do interior, Buco-Zau e Belize, a carrada de areia custa 300 mil Kwanzas, enquanto a de burgau está a ser comercializado por 450 mil Kwanzas.

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No município de Cabinda, no casco urbano e nos bairros periféricos, o preço da carrada de areia varia entre 80 mil a 85 mi Kwanzas, ao passo que o camião basculante de burgau sujo custa 120 mil Kwanzas. Na boca da mina, os revende- dores compram por 20 mil Kwanzas uma carrada de burgau sujo e por 10 mil Kwanzas a de areia, enquanto a venda pública para o burgau sujo 120 mil Kwanzas e a carrada de areia 80 mil Kwanzas, com uma diferença abismal de 100 mil e 70 mil Kwanzas, respectivamente.

Por conta dessa especulação de preços, a Secretaria Provincial da Indústria, Recursos Minerais, Petróleo e Gás convocou uma reunião com os operadores que exploraram e vendem inertes para discutir e encontrar a melhor forma para equilibrar os preços da venda destes recursos à população.

No encontro, em que estavam também presentes técnicos do sector da Indústria, empresas de construção civil, representantes do SIC e da PGR, o secretário provincial da IRMPG, Henrique Bitebe, manifestou preocupação das razões da subida galopante dos preços dos inertes na província.

Com as empresas produtoras, detentores de pedreiras e aos revendedores, o secretário Henrique Bitebe discutiu a melhor forma para equilibrar os preços, a produção e a distribuição normal dos inertes aos compradores. Segundo Henrique Bitebe, há dois anos, o governo e as empresas, que intervêm no mercado dos inertes, estavam a trabalhar muito bem alinhados até que, unilateralmente, as empresas revendedoras começaram a praticar preços de uma forma descontrolada.

“Entendemos que há uma inflação no mercado e a classe empresarial está a sentir-se muito asfixiada com os preços que anterior- mente tínhamos definido entre as partes”, referiu. Mas, acrescentou, “não podemos permitir que cada um acorda e de ânimo leve define o seu preço, isso não.” Há dois anos, segundo explicou Henrique Bitebe, definiu-se que sempre que houvesse necessidades as partes deveriam sentar para discutir os problemas de forma consensual, considerando que a subida galopante dos preços é “uma forma de nos chamar e, por isso, estamos aqui.”

Na reunião, as partes analisaram a estrutura de custos das empresas e os preços actualmente praticados no mercado para depois chegar-se a um consenso sobre quais os preços que devem ser observados na venda dos inertes em Cabinda.

As partes avançaram como propostas, a serem submetidas ao governo da província de Cabinda, a diminuição do preço da carrada de burgau, que deverá passar a custar 90 mil Kwanzas, ao contrário dos actuais 120 mil Kwanzas da boca da mina até à zona do Cabassango e a nível do centro da cidade custará 100 mil Kwanzas.

A carrada de areia baixa para 60 mil Kwanzas no casco urbano e 70 mil nos arredores, contra os 80 mil a 85 mil Kwanzas actuamente praticados. O secretário provincial da Indústria, Recursos Minerais e Petróleo, Henrique Bitebe, espera dos operadores o cumprimento da nova tabela de preços a ser aprovada, de modo a melhorar o atendimento aos cidadãos na aquisição de inertes em Cabinda.

Pouca produção

A província regista um número reduzido de empresas de exploração de inertes, devido ao custo elevado de investimento nessa área. Actualmente, há apenas duas ou três empresas, para além das habituais, a sustentar o mercado. De acordo com Henrique Bitebe, há um projecto em carteira que visava retirar licenças às empresas que estavam num processo de caducidade e de não produção.

“Em abono da verdade, se não fosse essa medida, hoje, não teríamos em Cabinda uma única em- presa a produzir inerentes.” A carência de empresas suficientes nas zonas das pedreiras, áreas de exploração, influencia bastante na baixa produção e motiva o alto custo nos preços de venda dos inertes. “Não temos empresas suficientes para fazer a exploração, porque os preços praticados nas pedreiras não são competitivos e não atraem muitos investidores para esse tipo de negócio”, sustentou.

Mesmo assim, o sector tudo está a fazer para encontrar formas de criar políticas e estratégias para atrair empresas para as áreas de exploração, isto é, nas pedreiras. Essa estratégia, de acordo com Henrique Bitebe, passa por criar segmentos e alinhar grupos cooperativos que vão trabalhar na exploração. Neste momento, referiu, o grande problema reside na falta de equipamentos nas áreas de exploração, um dos factores que provoca a subida de preços no mercado. “Há muita procura e poucas condições para produzir.

Nesse caso, precisamos atrair mais empresas para a boca das minas, criando políticas próprias para o efeito”, disse. A produção de inertes e o processo da sua distribuição, bem como os preços praticados na sua venda foram os assuntos que dominaram os debates “Discutirmos onde começa e termina a responsabilidade das empresas chinesas, onde começa e termina a responsabilidade das empresas distribuidoras e onde começa e termina a responsabilidade das empresas de produção”, sublinhou Henrique Bitebe.

Adiantou que, a pretensão do sector é de criar parcerias entre as empresas chinesas e os distribui- dores e criar pontos de revenda de inertes. “Estamos a avaliar a estrutura de custos dessa classe de empresários e vamos dialogar para encontrar consenso no sentido de que nem o negócio morra, nem, tão pouco, afogarmos a população”, concluiu.

Fonte: POR: Alberto Coelho, em Cabinda
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