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Candidatura do Semba a Património Imaterial Mundial junta Vice-Presidente da República e as Gingas do Maculusso

Antonia Goncalo por Antonia Goncalo
13 de Março, 2024
Em Cultura, Em Cartaz
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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A mentora do grupo “As Gingas do Maculusso’’, Rosa Roque, foi recebida ontem, 12, pela Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, para abordar sobre o posicionamento do grupo no projecto Semba, tido como Património Imaterial Nacional

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O encontro enquadrou-se no âmbito da Comissão Nacional Multisectorial para Salvaguarda do Património Cultural Mundial e na inscrição do Semba como património mundial imaterial, assim como no processo de inventário deste género de música e dança.

A mentora das Gingas manifestou a satisfação em saber que a Vice-Presidente está preocupada com a cultura tradicional, com a cultura popular, que valoriza bastante o grupo, o trabalho das Gingas do Maculusso, que há décadas fizeram multidões dançar e cantar através das suas criações musicais.

Pelas suas raízes e história, deste género de música e dança que se destaca como sendo um importante componente da nossa vida cultural, Rosa Roque considera que o Semba tem todas as condições para ser inscrito como Património Mundial, uma pretensão do Ministério da Cultura e Turismo.

“Como Património Mundial, porque é o único género nacional, que embora seja de origem de Luanda, é o único género que é, de facto, apreciado e utilizado em todo o país.

Não há nenhum ponto do país onde não se ouve semba, ou não o dançam. Apesar de ser de Luanda, ele é efectivamente de ramificação nacional.

Portanto, eu estou plenamente de acordo que tenha este lugar, esta elevação a património, quer nacional, quer mundial”, observou.

Para que o legado seja preservado, a mentora das Gingas referiu que passa pela protecção dos spolios já existentes, das obras já existentes, o que significa valorizar os seus criadores, sobretudo aqueles que ainda estão vivos.

Deste modo, defende para a maior abertura aos artistas, dando-lhes condições de produção, uma vez que a preservação passa pela melhor divulgação nos media, assim como a cedência de mais espaços aos criadores do género, de igual modo à divulgação e estímulo aos jovens que querem dar sequência a esse género.

“Dar-lhes mais condições de produção, enquanto eles estão vivos. Quando eles querem produzir, um músico que tem 60, 70 anos, não pode ficar à espera 10, 20 anos por um financiamento”, asseverou.

Eventos culturais

A também directora artística das Gingas mostrou-se gratificada pelo facto de a Vice-Presidente estar interessada em apoiar e contribuir na implementação dos projectos do grupo, nomeadamente o festival infantil e o evento musical que vai envolver os grandes nomes do Semba e outras correntes importantes da música popular e tradicional.

De igual modo, disse estar feliz pela preocupação de Esperança da Costa com as dificuldades que permanentemente os artistas têm apresentado, dando garantias de que trabalhar com os profissionais, junto das bancas, das entidades que gerem a economia nacional para que se dê, de facto, facilidade e apoio a estes.

“Então, cultura angolana, música angolana, é algo que afinal a senhora Vice-Presidente, o governo angolano diz reconhecer e querer ver melhor projectado no país e também na mídia nacional”, enalteceu.

O grupo As Gingas

As Gingas do Maculusso nasceram do então projecto Avilupa Kwimbila, sob responsabilidade de Rosa Roque, do qual fizeram parte uma variada lista de artistas e grupos musicais angolanos chamados com frequência para animar e actuar em festividades.

O grupo começou o seu percurso em 1983, num dos programas infantis da Rádio Nacional de Angola, sob o comando da jornalista Amélia Mendes.

Tem no seu repertório os discos “Mbanza Luanda”, “Malanje-Natureza e Ritmos”, “Xiyami” e “Muenhu”, e dezenas de canções que estouraram nas rádios e nas pistas de dança de todo o país, como “Kizomba”, “Mbanza Luanda” e “Canta Não Chora”.

O grupo gravou igualmente outros temas marcantes, como “Xyame”, “Filhas de África”, “Panguila”, “Kimbange”, “Missosso”, “A Mangonha”, entre outras.

Em 2009, o grupo registou o primeiro momento de ruptura, com a saída da vocalista Patrícia Faria, que optou pela carreira a solo. Mais tarde, saíram Paula, Josina e, por último, Maria João, rompendo o ciclo de sucessos iniciado em 1983.

Apesar da ruptura, as integrantes do grupo participaram de alguns eventos juntas sempre que foram chamadas.

 

Antonia Goncalo

Antonia Goncalo

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