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Festival Ngola Symphony combina músicas clássicas com ritmos nacionais

Bernardo Pires por Bernardo Pires
25 de Setembro, 2023
Em Cultura, Em Cartaz
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Encerrou, ontem, no centro cultural Palácio de Ferro, em Luanda, a primeira edição do Festival de Música Sinfónica, denominado “Ngola Symphony”. O evento promoveu a combinação de vários estilos da música clássica ocidental com os ritmos africanos e nacionais

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Decorrido de 20 a 24 do corrente mês, o festival, que se enquadra nas festividades do dia do Herói Nacional e fundador da nação, assinalado a 17 do mês em curso, juntou dezenas de orquestras nacionais e bandas sinfónicas, no palco daquele histórico espaço cultural da cidade capital. Durante os cinco dias, desfilaram no pátio do Palácio de Ferro sete orquestras, três bandas de instrumentalização, oficinas e laboratórios de música sinfónica, aula magna de canto e vocalização, feira de instrumentos musicais, entre outros.

O evento serviu ainda de antestreia da Ópera Kilamba que brindou o público com a apresentação de uma peça encenada e musicalizada, sobre a vida e obra de António Agostinho Neto, protagonizada pelo professor de música e director da CINÓPERA, Emanuel Mendes. Com a duração de 25 minutos, a peça, que envolveu mais de 20 actores, retratou um dos momentos de inspiração de Agostinho Neto, enquanto prisioneiro na cadeia do Tarrafal, em Cabo-Verde, altura em que começou a escrever a célebre colecção de poesias intitulada “Sagrada Esperança”.

Para Emanuel Mendes, dramatizar aquele momento representa um importante contributo para a cultura e a história nacional, sobretudo uma grande oportunidade de partilhar com os jovens e os mais novos aquilo que foi um dos passos marcantes no processo da consciencialização para a libertação de Angola. “Nenhum de nós viveu na pele aquele momento, apenas os livros e as fontes vivas é que nos foram passando o testemunho sobre o que se viveu naquela época e poder trazer isso ao público em forma de teatro-música é realmente muito desafiante e satisfatório”, frisou. A OPAÍS, o dirigente artístico fez saber que o colectivo está a trabalhar nos acertos detalhados para a estreia oficial da ópera que deverá acontecer em Novembro próximo, no âmbito das celebrações do dia da Independência Nacional.

Maria Eugênia Neto aplaude iniciativa

Presente no evento, a ex- primeira-dama da República e viúva de Agostinho Neto, Maria Eugénia Neto mostrou-se congratulada com a iniciativa e considerou ser uma homenagem simples, mas com um pendor muito significativo e contagiante. “Eu gostei do momento, achei o poema muito bonito, muito simples, mas muito significativo e humanizado, pois o poeta tem esta capacidade de exteriorizar aquilo que lhe vem à alma por meio da sua arte e isto de certa forma é muito contagiante”, expressou.

A também presidente da Fundação António Agostinho Neto destacou o contributo dos poemas de Neto no processo de conscientização das mentes líderes juvenis para a libertação da África Austral. Relembrando alguns momentos, sublinhou que a poesia sempre foi um “escape” das mentes revolucionárias naquela altura para se poderem expressar e comunicar, manifestando a intenção de liberdade e independência. “A poesia servia também para se poder expressar aquelas que eram as intenções dos líderes naquela época. Na verdade, era também uma forma de se humanizar pela luta de libertação dos povos africanos, e os jovens em palco representaram isto e muito bem”, sublinhou.

A organização

Em jeito de balanço, o artista Rui Last Man, porta-voz do evento, disse que o desenrolar do festival superou as expectativas da organização, dada a adesão do público assim como as performances dos diferentes grupos e bandas que passaram pelo palco. Para si, por ser a primeira edição, não se esperava que o Ngola Simphoy tivesse tanta adesão e criasse tanto impacto aos apreciadores da arte como ao público que acorreu àquele importante espaço cultural.

“Quem acompanhou todo este movimento, com certeza ficou marcado pela positiva, o feedback que fomos recebendo do público foi muito positivo e de certeza que este festival superou as nossas expectativas”, expressou o responsável. Questionado sobre as próximas edições, Rui considerou ainda ser prematuro para avançar datas e certezas sobre a realização da próxima edição do festival. Entretanto, avançou que faz parte das intenções da organização realizar o evento nos próximos anos, mas “tu- do irá depender dos apoios e patrocínios que forem surgindo”.

Sobre o Festival

O Ngola Simphony é um festival de música sinfónica que visa promover a música clássica no mercado nacional, mas com um pendor diferencial porque procura congregar os estilos clássicos do Ocidente aos ritmos africanos. Organizado pela Onart, Nakenes 8.0 e a Cinópera, o festival serve de promoção dos grupos, orquestras e bandas de música clássica, com a intenção de divulgar não apenas o estilo, mas também os seus fazedores e despertar o interesse do público pela referida arte.

Bernardo Pires

Bernardo Pires

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